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28 de novembro de 2011

Gerados no coração...

Esse fim de semana foi uma delicia, na sexta feira dia 25 meu amor e eu fomos ao cinema assistir Crepúsculo - Amanhecer (Parte I). Eu tenho lá minhas críticas sobre essa saga porém eu gosto, achamos a Alice tudo de bom, rs.

Mais foi uma delícia assistir o filme com meu amor, namorando um pouquinho e descontraindo. Depois jantamos no shopping mesmo e fomos embora para tentarmos dormir cedo pois sábado tinhamos compromisso.

No sábado eu fui ao meu cabeleireiro que fica do outro lado da cidade pois eu moro na Zona Sul e o salão fica em Itaquera - Zona Leste de SP.Liguei para saber se os pedreiros tinham vindo trabalhar (pois é, eles trabalham em 3 pessoas para adiantar a obra), como não conseguimos falar com ele durante a semana, restava a dúvida. Respeirei bem aliviada quando minha mãe disse que sim e que meu pai estava lá coordenando tudo (esse assunto renderá outro post).

Meu cabeleireiro é homossexual também e trabalha com o marido, juntos eles tem o salão, mas o marido dele não é cabeleireiro. Os dois são muito legais e agora fizemos mais amizade e vamos marcar de sairmos juntos.

Na volta uma mulher com uma menininha linda no metrô me pediu informação sobre um endereço lá na Zona Norte e como já comentei aqui a familia de origem da Ká mora lá. Eu a orientei e como iriamos para o mesmo sentido disse a ela que tudo bem se ela quizesse me acompanhar.

Começamos a conversar e claro que a criança virou o assunto e eu perguntei se a nene era sua filha e foi aí que ela contou a história da criança. Contou que a adotou pois a mãe dela é uma conhecida e quando a menina completou um ano a mãe apareceu na porta dela e deu a menina e foi impossivel não cuidar daquela coisas mais fofa que hoje está com 2 anos e meio, fala tudo e é uma simpatia.

No meio da conversa a moça soltou: a moça que mora comigo...e eu já pesquei. Cu-rioooosa que só eu perguntei: E só moram você a nene e moça? Ela prontamente respondeu que sim. E aí tive coragem de perguntar: Vocês são casadas? E ela respondeu que sim, há 10 anos. E aí eu falei também que sou casada com uma mulher.

Rimos muito e achamos uma coincidência enoooorme. Contei para ela que frequentamos o grupo Projeto Pequena Sementeira, trocamos telefones e queremos marcar para as nossas maridinhas também se conheçam.

No metrô ao nosso lado havia outra moça ouvindo a nossa conversa e se envolveu na conversa, contou que aos 18 anos estava namorando o seu atual marido e ele estava de plantão no SAMU uma noite e socorreu uma mulher que estava para dar à luz. Essa mesma mulher informou à esse rapaz de que não queria a criança e logo que a bebê nasceu uma outra enfermeira brincou com ele dizendo: Já foi ver a sua filha? O rapaz ligou para a namorada e informou o que estava acontecendo e ela aceitou ter para ela o graaande amor da vida dela (ela descreveu assim). Essa moça disse ter ficado com medo (claro) e chegou a repensar a decisão, mas quando a bebê chegou em casa que ela olhou já foi amor a primeira vista e nunca mais elas se desgrudaram. Hoje essa criança tem 7 anos e ha pouco mais de 3 anos eles conseguiram a guarda definitiva dela.
Ela também contou que uma vez ao chegar da escola a filha dela perguntou: Mamãe porque você é pretinha e eu sou branquinha? E ela respondeu porque você é minha filha daqui (apontando para o coração).

Eu fiquei super emocionada com as histórias. E vi naquele momento mães conversando sobre suas filhas e eu contando sobre o nosso sonho da maternidade. Mulheres, independentemente de homo ou hétero.

Duas crianças liiiiinnnndas que tiveram final feliz mostrando mais uma vez que familia é muito mais que laços sanguineos. E me encorajando ainda mais ha lutar pelo meu sonho.

Bjos

24 de novembro de 2011

A aventura de contratar um pedreiro

A reforma da nossa casa continua e parece não ter mais fim.

E falem a verdade quem nunca sentiu raiva de um pedreiro que atire a primeira pedra.

Agora temos um "ótimo" pedreiro, trabalha bem, mas somente aos finais de semana (pelo menos ele vem, os outros davam certeza e nem apareceriam).
Marcou de chegar as 08h00 aos sábados e domingo, porém chega apenas a partir das 09h00 e sai ao 12h00. Porque? Não me perguntem, mas não era o combinado. Ele nem aceita almoçar. acho que é a desculpa que ele usa para sair e não voltar, rs.

Na nossa visão seria melhor trabalhar o sábado o dia inteiro e não trabalhar aos domingos, mas ele não acha, então tudo bem.

Teve um pedreiro que foi lá fazer o orçamento e eu perguntei qual era o valor que ele cobraria, etc. Ele respondeu: "Bom, se a senhora pegar um pedreiro que queira trabalhar, ele termina isso daqui em 8 dias." E eu perguntei: Porque, o senhor não quer?

Esse daí não me deu orçamento nenhum e nunca mais o procurei. Tomou caso a minha manhã inteira, medindo, falando, enxendo a minha paciência.

Agora me diz, quando será o fim dessa reforma? Porque o combinado era entregar a obra no dia 20.11 e neste dia ele faltou e até agora não consegui falar com ele para saber o motivo.

Isso já tem nos rendido bastante ansiedade e stress. Já não basta a idéia de mais um dormitório não ter dado certo, temos que esperar a boa vontade do pedreiro.

Quando eu lia os posts da Piu e Ti - mamães da Mariah (Blog Duas Mães e uma Vida) sobre a reforma na casa delas não tinha noção do que elas falavam. Mas a-go-ra...sintimos na pele esta emoção.

O ano está acabando, já estamos nos preparando para o fim de ano, pretendemos passar o Natal na casa nova, mas já não sabemos se será possível.

Fora isso...Gente...a nossa casinha está ficando tão linda, quase tudo como queremos, rs. Está ficando com a nossa cara e essa parte é uma delícia. Entramos lá e já nos sentimos em casa mesmo. Está deixando de ser casa para ser um lar.

Já escolhemos as cores das paredes, alguns detalhes. Estamos tirando foto de várias fases e depois postamos algumas. E nossos amigos estão animadíssimos para um chá de casa nova que já começamos a organizar. Temos apenas um dilema: A data!

Mais uma vez paciência, paciência e paciência.

Logo teremos mais novidades.

Bjos e paz a todos.

16 de novembro de 2011

Feriado Prolongado...e uma indignação.

Esse feríado para nós foi prolongado mas não viajamos.

Fomos para casa da minha sogra que fica na Zona Norte de são Paulo e aproveitamos muito, vimos vários amigos nossos que na verdade me adotaram como amiga também pois são os amigos da Ká de infância.

No sábado fomos ao aniversário de 18 anos do filho de uma amiga da Ká, no domingo voltamos para mesma casa e inventamos um churrasco durante toda a tarde, na segunda fomos ao aniversário do marido de outra amiga da Ká e na terça ficamos dentro de casa para a alegria da minha sogra que quer toda a nossa atenção quando estamos lá, rs.

Na segunda feira a minha cunhada foi trabalhar e deixou a filhinha dela de 4 anos com minha sogra e conosco consequentemente.

Quando nos conhecemos ela tinha 3 meses de vida. Um bebê tão gostoso, carequinha. Fofa da titia. E eu coruja que sou adoro acompanhar o crescimento dela, vamos as festinhas da escola e eu sou a paparazzo dela, rs.

Foi super natural a Laura me chamar de tia, porque eu estou na vida dela desde sempre. E esta segunda-feira (14.11) estavamos na cozinha e ela me falou assim: Oh tia Rê, sabia que eu amo toda a minha família, eu amo todas as pessoas que são da minha família. Eu amo você e amo a tia Ká! (Nem preciso dizer que fiquei emocionada, né). E eu disse para ela: E a tia Rê também te ama muito.

Depois ela foi para sala e falou para a Ká que ama todas as pessoas que são da familia dela e disse: Eu amo você e amo a tia Rê.

Uma gostosura de se ver. Agora ela já fala tudo, não tudo certo ainda, mas tem um vocabulário riquíssimo já e está cantando e falando várias palavrinhas em inglês. Linda demais.

O engraçado é ver como as crianças reconhecem o nosso amor. Uma vez quando ela era bem pequena, um aninho mais ou menos a minha sogra sempre perguntava: Quem ama a Lala? E ela respondia: A vovó ou a mamãe. Uma vez a vovó perguntou: Quem ama a Lalá? E ela respondeu a tia Rê (detalhe: eu não estava lá), mas a minha sogra nos ligou e contou.

Uma outra vez eu estava lá e a minha sogra perguntou a mesma coisa e a Laura respondeu de novo a tia Rê. E então a minha sogra falou, não, a tia Rê não ama você, quem ama é a vovó, a sua mãe e a tia Ká. Aí a Laura me olhou e falou: Ama sim! O olhar dela me perguntou, mas ela não, ela afirmou que eu amava e eu disse: Ama sim, né Laura, a tia Rê ama muito e ela sorriu.

Se minha sogra estava brincando ou não eu nunca perguntei, mas achei o comentário dela bem sem graça. Mas a MINHA SOBRINHA sabe que eu a amo e me considera da família dela assim como ela é da minha e faz parte da minha vida.

Família não é apenas laço sanguineo, é afeto, cuidado, proteção, dedicação, referência. Laços de amor que são criados muito além de DNA.

Por isso minha indignação sobre o caso do menino Nicolas 2 anos que virou um anjinho no dia 14.11, segundo a polícia vítima de maus tratos por sua mãe e seu padrasto em Ribeirão Preto/SP.

Essa criança foi mantida no meio "familiar" quando foi destituido de sua mãe que é dependente química, sua guarda foi dada a sua avó, mas ele não estava com a avó como deveria.

Talvez ela tenha acreditado que sua filha havia melhorado, que talvez iria mudar, talvez ele foi passar apenas alguns dias com a mãe. Triste, muito triste saber que não importa as respostas agora. O garotinho sofreu e morreu. Entrou na estátistica de filhos mortos pelos próprios pais, vítima de violência doméstica. Mortos por aqueles que deveriam proteje-los.

Ser mantido no ambiente "familiar" porque tem vínculo sanguineo nem sempre é a solução.

Para o anjinho: O céu.
Para os culpados: Cadeia.

E para o mundo PAZ.

11 de novembro de 2011

Mais um sonho com vocês



Hoje sonhei que estava grávida de gêmeos.

Foi tão gostoso, tão real, eu estava no início da gestação e já dava para perceber a barriguinha, mas ainda não sabia o sexo dos bebês. E minha mãe estava comigo em uma loja de bebês para comprar bolsas e dizia que uma das bolsas poderiamos comprar Azul pois com certeza um dos bebês seria menino, mas a segunda é melhor comprar verde e não rosa.

Me lembro bem que meu humor estava totalmente alterado e minha ainda falava: Depois da gravidez ela anda tão nervosa! (O que eu espero ser apenas ficção).

O sonho foi pela manhã logo antes de acordar.

Tão bom essa sensação. Quando acordei já viu, né? Tentei dormir de novo, mas não deu.

Então restou me conformar e pensar que logo será realidade.

É bom nos preparamos para a possibilidade de gêmeos também, rs.

Com a FIV aumentam as chances de gravidez múltipla e esse é o método que queremos utilizar.

Hoje me resta então me inspirar com a sensação maravilhosa que tive e esperar...esperar.

Bjos