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28 de julho de 2011

"Depois da tempestade, a bonança"

Pois é, após 10 dias de internação, finalmente hoje meu amor e futura mamãe Ká recebeu alta.

Precisou passar por uma cirurgia e agora está sob os cuidados da sogra em casa. Ainda tem curativinho para trocar e cuidados a tomar, mas dor, não tem mais (Graças a Deus).

Com tudo isso aprendemos muita coisa, principalmente que o telefone toca menos vezes em uma hora como essa e o meu também fará menos ligações (com certeza).

Agradeço a todos que estiveram ao nosso lado, mesmo que não pessoalmente, principalmente a minha mãe que tem sido um porto seguro para nós duas e compareceu fielmente ao hospital todos os dias, aos amigos que aguentaram minhas olheras e lágrimas rs, obrigada pela preocupação e orações, mesmo aqueles que não falaram nada mas que simplesmente estavam torcendo para que tudo ficasse bem, obrigada.

Agora é repouso por mais alguns dias e beijinhos e mais beijinhos.

Bjo
(Futura mamãe) Rê

22 de julho de 2011

Notícias...

Bom hoje meu coração ainda está partido mas cheio de esperança que meu amor melhore logo.

Ela acordou bem melhor e com menos dor, antes não pensava nem em sai do hospital por causa da dor, mas agora já está entediada, quer sair logo e se propõe a tomar todos os remédios receitados, rs. Mas sabemos que não é bem assim...ela ainda vai ter que esperar um pouquinho mais.

Hoje ela vai fazer uma tumografia e vamos aguardar o resultado. Tenho fé que tudo vai melhorar rapidinho e não há de ser nada.

Depois passo aqui para dar mais notícias da (futura mamãe) Ká.

Bjos

21 de julho de 2011

Meu amor está dodói...

Pois é amigos blogueiros, meu amor está doente.

Ela estava sentindo muita dor a quase uma semana até descobrirmos o que é de fato, está internada e não há previsão de alta por enquanto.

Para informar, ela está falando e comendo (com pouquissimo apetite) e contrololando a dor com antibióticos.

É um abscesso pilonidal e os médicos estão estudando a possibilidade de uma cirúrgia que estava prevista para anteontem e foi cancelada por enquanto. Estão tentando o tratamento com medicação.
Para quem lê parece uma coisa bem simples mas, a dor é comparada maior que a do parto normal.

Até brinquei com a (futura) mamãe Ká que ela então está preparada para ter os nossos filhos ao invés de ser eu, rs. (É só brincadeirinha, amor).

E aí meu coração está em pedaços em ver meu amor sofrer assim.

A sogra dela está um doce só, toda hora me liga pra saber como ela está, liga para ela e ontem chegou a ir no hospital mais que uma vez. A visita dela é super garantida.

A Ká fala que uma sogra assim não se arruma duas vezes, rs. Espero que ela nem esteja tentando, se não eu mesmo me encarrego da cirurgia sem anestesia! OUVIU AMOR? rs.

As horas não passam, é muito estranho, estou exausta mas não consigo durmir direito.

Estou pedindo a Deus que tudo isso passe e a única próxima vez que voltarmos ao hospital seja para eu dar á luz aos nossos bebês.

Meu amor já falei, mas quero sempre que você saiba que eu te amo muito, a nossa casa está vazia sem você, essa sensação de impotência é horrivel, sabemos que estamos fazendo tudo que é possível e loguinho você voltará para casa, para o nosso ninho e continuaremos com os nossos planos e metas, tá bom? Nao se preocupe estou aqui do seu lado sempre e Deus está conosco em todos os momentos.


Da sua esposa que te ama.

12 de julho de 2011

Meu coração dói...mais uma vez

Na semana passada senti mais uma vez uma grande tristeza ao ver mais uma das inúmeras reportagens de bebês abandonados, jogados no lixo.

Fico buscando explicações, mas nada é muito plausível.

Não há como julgar uma mãe capaz de fazer isso, mas também não há como defender.

Fico me perguntando porque uma mãe faria isso? Como tem a coragem de fazer, ou covardia? Porque um ser humano recém chegado ao mundo precisa passar por isso? Será que existe algum propósito? Algo do tipo espiritual? Vidas passadas? Foi depressão pós-parte? Envolvimento com drogas? São frutos de um adultério?

O quê? Porque?

Não como ter respostas aí fica essa dor por alguém que não conheço e talvez nunca conhecerei. Fica a dor do frio que essas crianças passaram, da fome e da morte que chegou logo após a vida.

Crianças assassinadas pela falta de amor, de compaixão, de conciência, de paciência.

Enquanto nós...só podemos gerar nossos filhos no coração por enquanto...enfim.

Se eu podesse falar algo agora para essas mulheres que não querem seus bebês ou não tem condições de criá-los seria: Deixem seus bebês no hospital, em um orfanato, abrigo, na casa de um parente, na porta de uma delegacia, de uma igreja. Mas não os deixem morrer assim.

Levem consigo a culpa de não cria-lo, de não educar, de não saber com quem estão. Não levem a culpa de ter deixado morrer simplesmente porque você não gostaria de ser reconhecida ou qualquer outra coisa.

Se alguém conhece uma pessoa que por algum motivo não quer o seu bebezinho por favor oriente-a.

Assim quem sabenão veremos mais o retrato de uma tragédia como essa.

Boa noite

4 de julho de 2011

A violância bateu na porta. Não abrimos.

Está ficando cada dia mais dificil andarmos tranquilas por aí.

Na última sexta-feira, dia 01.07 falei com meu amor por telefone rapidamente, pois estavamos em horário de expediente e no finalzinho eu falei: Amor compra pão, compra pão! (tem uma determinada padaria com um pão maravilhoso e fica a caminho de casa). E ela foi.

Então a Ká me contou quando cheguei em casa que essa padaria foi assaltada, só havia ela de cliente no momento. Era um homem e uma mulher, o homem estava armado e pegou um funcionário da padaria como refém. Na hora ela disse que ficou tudo bem, mas quando o assaltante ameaçou atirar na cabeça do rapaz que estava no caixa, caiu a ficha de que realmente era um assalto.

Quem já passou por isso sabe que parece que a ficha demora cair alguns segundos, ou só cai depois que os criminosos vão embora.

Eles foram embora e ficou tudo bem com todo mundo, fingiram que ela nem estava alí depois de falarem para que ela deixasse as mão em um lugar que podesse ser vista.

Foi um grande susto, mas passou. Depois de todo o stress a enxi de beijinhos como todos os dias, mas naquele dia o sabor era diferente, era: Graças meu Deus por ter trazido a minha mulher de volta sem danos maiores.

A Ká me disse que ainda pensou: Ai ainda bem que ele não viu meu relógio, kkkkk, vê se pode. Depois do susto a gente ri mesmo. Mas na hora a última coisa que pensamos são os bens materiais.

A mundo é um pouco caótico por isso demonstrem seu amor, sua admiração e a importância que as pessoas tem na sua vida.

Eu demonstro sempre. Sem esperar datas especias, porque todo dia pra mim é especial.

Pensem nisso,

Bjos